sábado, 5 de janeiro de 2008

Passagem de Ano em Bocaina de Minas

Dito e feito! Como avisei aqui às 10:11 do dia 31 pp, fomos, o Zé Mané aqui e sua esposa Luísa Maria, meu filho Gustavo e sua esposa Helena e a nossa netinha Maria Eduarda, à tarde desse mesmo dia, em busca de tranqüilidade na Pousada Moinho d'Água, a 45 km de Resende e a uns seis quilômetros antes de Bocaina de Minas/MG (ca. 5000 habitantes), alíííííí, do outro lado do Rio Preto, onde deixamos o velho 2007 e encaramos o novo 2008, equipado com freios ABS, air bags e conditioned air pra todo mundo - porque a coisa promete ser quente

Local e instalações excelentes. Como se não bastasse, esta situado a 1.360 metros de altitude, a mesma que encontramos quando dobramos o ponto mais alto da estrada que cruza a Serra da Mantiqueira, pertinho do Cume da Galinha, daqui da cidade sendo visto à direita do Pico das Agulhas Negras, de onde avistamos insatisfatóriamente algum contorno dos prédios de Resende e onde já estamos deslumbrados com toda a beleza dessa região que é parte do Parque Nacional de Itatiaia, o 1º criado no Brasil. Um clima agradavelmente fresco e gostoso de montanhas cheias de araucárias e muitas, felizmente ainda muitas florestas remanescentes da Mata Atlântica.

Tive uma grande surpresa ao viajar para lá, numa viagem que realizamos em uma hora e quinze minutos, pois, saindo de Resende e indo em direção a Vargem Grande, lugarejo intermediário na viagem, pela RJ-161, não saímos do asfalto por uns 20 km até chegarmos a Pedra Selada, o primeiro dos lugarejos intermediários da viagem. Pasmei pela qualidade da sua banda de rodagem, lisa que nem bunda de criança. Acostamentos suficientes e seguros, sinalização fora de série, m-e-s-m-o, quase todo esse trecho na mesma altitude (uns 400 m) e apenas com uma ou outra curvinha safada que obriga a que o motorista redobre a sua atenção.

A partir daí, mais uns 25 km de terra batida, sendo metade a continuação da RJ-161 e que chega até a Ponte da Divisa, sobre o Rio Preto, marcador natural que separa o Estado de Minas Gerais do Estado do Rio de Janeiro, num estado de conservação que não deve condizer com a reputação dos responsáveis pela mesma. Prosseguindo na outra metade de estrada de terra batida, já no Estado de Minas, admiravelmente bem conservado, que sobe e desce, torce e retorce, proporcionando vistas maravilhosas de um ribeirão que será um dos formadores do Rio Grande e que vai se juntando a outros rios até formar o Rio da Prata.

Não conhecia essa estrada com o asfalto cobrindo parte dela, o que denota o crescimento assustador por que passa a minha região que, assim, de sopetão em sopetão, vai consolidando a sua vocação de graaaaaaaaaande importâââââââância no cenário nacional. A viagem, por toda a sua extensão, até Bocaina de Minas, nos brinda com vistas maravilhosas de serras, picos e vales, com suas plantações de cana-de-açúcar e café, dominantes, e a forte criação de gado leiteiro, sempre que a geografia permita essas atividades. Apresenta ainda, aqui e ali, pousadas e hotéis–fazendas, vários balneários às margens do Rio Preto, sendo o mais importante pela presença de visitantes o que fica no entorno da Ponte dos Arcos, a uns cinco quilômetros de Resende. Asfalto, portanto, até lá! De passagem, onde termina o asfalto, atravessamos Pedra Selada, ainda no Município de Resende, por uma de suas ruas quase central. É um lugarejo aconchegante, sossegado, com sua pracinha central, a igreja, uma meia-dúzia de mansões coloniais e algumas dezenas de casinhas, também a maior parte no mesmo estilo de construção, alguns botequins e vendas com alguns circunstantes encostados nos batentes das suas portas, vendo o ir e vir de carros de turistas, de moradores da região ou dos caminhões leiteiros, ou simplesmente trocando conversas com conhecidos.

Muito que bem! A Pousada Moinho d’Água é comandada pela dona Maria Dalva Maciel Diniz, moradora normalmente de Resende mas que vira e mexe tem que estar presente no seu negócio. Em épocas de muito movimento ela é auxiliada por parte das famílias de seus dez filhos, um amontoado de gente simpática e laboriosa, portadoras de um sorriso mineiro permanente em seus rostos.

Pelo site, toma-se conhecimento das atrações do lugar. Apesar de antigo, o site não está devidamente atualizado, existindo agora, além daquelas descritas e mostradas nele, a chachoeira construída pelos proprietários, mostrada em fotos abaixo, dois lagos para pescaria pesque-e-pague, piscinas com água natural corrente, um lago com muitas carpas e tilápias, cavalos “puro-sangue” para cavalgadas, salão de jogos (sinuca oficial, pebolim e ping-pong, fora mesas para baralho espalhadas em tudo quanto é lugar). As fotos do site não representam a realidade atual, onde as imagens nele inseridas mostram quando suas árvores eram recém-plantadas, pequenas, portanto. Hoje elas estão crescidas e majestosas, propocionando sombras generosas e embelezando a paisagem de verdes e amarelos, tal como uma pintura de Van Gogh, vistos pela sua ótica de artista.

Houve uma ceia na virado do ano, bem mineira e bem farta. Antes, ouve uma queima de fogos que durou mais de meia hora, bem maior do que a dos quinze minutos da de Copacabana. Explicando: cada foguete ou rojão tinha um atendimento personalizado. Era acendido, o incendiário corria pra bem longe dele, se escondia atrás de uma moita, tapava os ouvidos, esperava o bicho explodir e depois voltava para tacar fogo em outro. Mas foi bonito, principalmente aquele que fez uma chuva de fogos numa única cor azul-royal sob um céu que parecia mais estrelado do que nunca.

Não me aventurei em caminhadas pelas trilhas que levam às seis cachoeiras existentes no terreno da pousada. Entretanto, subi e desci uma vinte vezes a escada com os seus 81 (isso mesmo, oitenta e um) degraus que liga, num único lance, sem nenhum patamar para quebrar o galho, os chalés à área do restaurante, piscinas, salão de jogos, sauna e outros atrativos. Uma escada suave, que se sobe numa batida só e que no final não causa canseira digna de desmoronamento do seu subidor, mesmo para eu que estou completamente fora de forma, e isso tem uma razão técnica, se bem me lembro: seus degraus têm um avanço de uns 50 cm e espelho de uns 15-18 cm de altura, denominando-se, diria, uma escada corretamente construída.

Passamos lá apenas uma noite, retornarndo à nossa cidade no dia seguinte, antes do anoitecer. Meu filho teria que labutar no dia seguinte...

Então, ficamos assim! Nas fotos abaixo, não exatamente na ordem de apresentação, minha mulher Luísa Maria, meu filho Gustavo e sua esposa Helena, minha netinha Maria Eduarda. O Zé Mané aqui resolveu colocar a sua foto lá em cima da coluna da direita porque o babaca achou que ela ficou liiiiiiiinda. Pode ser que eu não obtenha unanimidade nesse meu achamento, mas... A última foto é uma tomada do ponto mais alto da estrada, na volta para Resende, chamado de “Curva do M”, a 1360 m de altitude, conforme dito anteriormente, de onde quase não se vê (Mas que bobagem, Norival!), ao fundo, alguma coisa da cidade de Resende e, bem mais longe, mas muito mais longe mesmo, os cucurucos da Serra do Mar. Além deles, descendo a serra, chega-se a Angra dos Reis, a Parati e ao Oceano Atlântico. Corre solto um boato de que a Votorantim anda pressionando o estado e os municípios interessados para que se construa uma rodovia para ligar Resende ao porto de Angra. O que um dia já se disse sobre a Nuclebrás que, por motivos de segurança, daria também prioridade a essa rodovia para o transporte dos elementos radioativos fabricados em Nhamgapi, distrito de Resende, destinados às usinas nucleares de lá. De outro ponto de vista, não lá do alto da serra, mas de conjectura, se se tem um barco e se se desejar chegar à África, basta remar e seguir em linha reta. Legal, né?
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I bibida prus músicus!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Feliz 2008! Mude o Mundo! Você pode!

ooEste é apenas um dos dez cartões que o site Mude o Mundo coloca á nossa disposição para serem reproduzidos em blogs ou em outros sites. Temos que ficar atentos com o meio ambiente e a nossa solitária contribuição para a permanência da vida no nosso querido planeta é fundamental.
ooComo bem disse Madre Tereza de Calcutá, uma gota de água é algo insignificante, mas sem ela não existiriam os oceanos.
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Clique na imagem para ampliá-la.
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Entre no site, veja os outros cartões e aproveite para dar uma proveitosa navegada nele!
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I bibida prus músicus!
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- Obrigado, Rafinha, meu querido sobrinho, pela excelente dica!

Update: Publicado no SITE OFICIAL DE RESENDE. Confirma!

Pensaram o quê com a queda da CPMF?

Quá, quá, quá, quá, quááááááááá!
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Acreditaram que não haveria compensação pras gastanças del gobierno? Como se fosse uma retaliação, os homi já estavam todos armados pra desembestar aumentos em outros impostos, coisa mui fácil para eles. Para aumentar impostos, como feito com o IOF agora, não precisa de aprovação do Congresso Nacional, pois essa é uma decisão administrativa, como faz o Banco Central com relação às taxas de juros: basta os homi decidirem, escrever um texto do decreto numa folha de papel A-4, mandar o chefe deles tacar o chamegão na linha marcada com um (x) embaixo do que escrivinharam e fim de papo.
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Quem acreditou que tudo ia ficar como estava antes da CPMF ser criada, seguramente também acredita no Papai Noel, na mula-sem-cabeça, no saci-pererêe e nos etc, e deve ter usado cueca ou calcinha amarelas na virada do ano pra ganhar mais dinheiro em 2008. E quando consulta o Google, deve escrever em pesquisar “- Prezados Senhores: Ficaria eternamente satisfeito se me informassem se aquele pendrive que comprei pela Internet por indicação de Vossas Senhorias tem garantias. Desde já, agradecendo a honrosa atenção dispensada por Vossas Senhorias a este vosso assíduo pesquisador, subscrevo-me atenciosamente, Zé Mané.”

E quem se ferra com o aumento do IOF, como anunciado? – A população mais pobre, classe média incluída, dependentes de crediários (aquele jogo de sofá e o jogo de panelas teflonadas da Casa Bahia), de financiamentos a médio e longo prazos (reforma ou compra da casa própria, troca daquele carro velho de 1999 por outro carrão de 2001, construção daquela humilde saunazinha lá nos fundos do quintal), pagadores de cartões de crédito em prestações, useiros e abuseiros do cheque especial. Aos ricos, a notícia, melhor dizendo, as conseqüencias passam ao largo e eles querem mais é que eles próprios fiquem mais ou permaneçam, pelo menos, ricos. Afinal, eles podem comprar a vista!
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Mas, depois da lenga-lenga da rasteira dada na CPMF pelo Congresso Nacional, vem outra aí, que já está no ar e que vai disputar audiência com o BBB-8 do coitado do Pedro Bial: o corte nos gastos públicos pela extinção de aumentos do funcionalismo, também para compensar o enterro da CPMF.
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Essa foi e é uma varada n'água nesse fuzuê todo, é como a colherada de sal que estraga a feijoada dos pupilos daquela classe privilegiada, ou como o tiro no pé dos próprios meliantes que bolaram e aprovaram tal decreto. Os juizes federais já puxaram a procissão dos insatisfeitos e estão, seguramente, aguardando a chegada de novos devotos, também todos cumpanhêros, para entoarem o hino dos injustiçados. Como não poderá estar fora da moda, será no estilo Funk ou outro tipo de bosta semelhante. Afinal, em 2008 temos eleições!

I bibida prus músicus!

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Sem tempo para blogar

DESENHANDO PROJETO MINHA SAUNA NO EXCEL PT EH FODA DESENHAR COM ELE PT EXCLAM NÃO SEI FAZER NO AUTOCAD NEM NO 3D-HOME ARCHITECT PT SEM PREVISAO DATA TERMINO PT ABS VG NORIVAL PT VOLTO AMANHA SEM FALTA PT BIBIDA MUSICUS PT EXCLAM

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Uma de cem regrinhas da bela flor do Lácio

A 10ª - “Porque” você foi? Sempre que estiver clara ou implícita a palavra razão, use “por que” separado: Por que (razão) você foi? / Não sei por que (razão) ele faltou. / Explique por que (razão) você se atrasou. “Porque” é usado nas respostas: Ele se atrasou porque o trânsito estava congestionado. Porque sempre fico empepinado com essa regra, vou colocá-la aqui toda vez que me empepinar.

As outras noventa e nove estão aqui, ó!

I bibida prus músicus!

segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Vão encher a paciência dos raios que os partam!

Minha amiga Divina Scarpim, titular do blog Vida Cadela, que recomendo a todos os meus amigos, publicou no dia 6 pp uma crônica da sua lavra a que ela deu o título de “Me perguntaram por que gosto tanto de criticar e questionar deus...", onde ela inicia dizendo: “Tantos religiosos vêm tentar me converter de todas as maneiras que não tenho outra saída se não pensar no assunto!”. A partir daí, destila maravilhosamente toda a sua insatisfação com aqueles distintos salvadores de almas.

Terminada a sua leitura, tenho de confirmar que ela acertou na mosca com as suas palavras e eu lasco o meu chamegão depois da assinatura dela, adoçando tudo o que ela disse lá (Lá-lá-la, lará-lá-lá! Sem cacografia!).

E acrescentaria mais à matéria motivo do post dela e que quase transformou este meu post num comentário no do dela, neste momento em que estou com boca amarga pela bilis descarregada pelo ataque sofrido pela minha vesícula, conseqüência automática das reações do meu corpo e que sempre acontece quando trato deste assunto.

Porque eu quero mais é que aqueles anjos do paraíso dos raios que os partam, que adoram ver a gente de saco cheio, não só nas manhãs dos domingos, - Quase todos, Virgem Maria! - mas também em todos os outros dias da semana, conforme ela bem descreveu, sigam em outra direção que não o da minha casa. Por exemplo, o caminho que vai pra casa do Inácio!

Na rua atrás da minha casa tem uma igreja evangélica. Tem uma igreja evangélica na rua atrás da minha casa. (Nossa Senhora! Quanto estardalhaço linguístico!). Parece que a porta por onde entram os desgraçados dos seus abençoados (os únicos entre todos os filhos de Deus) fica defronte à porta da minha casa, tal a intensidade do som do auto-falante de umas 30 polegadas que fica no ponto mais alto do telhado do prédio da igreja deles que, para mim, deviam (a porta e o auto-falante juntos) estar de frente para onde descarregam os seus acólitos: dentro do panelão cheio de doce de coco fervente do inferno!
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E tem mais, suas ínguas! No dia do juizo final, quando todos batermos as botas, abotoarmos o paletó, vamos todos dançar ao som do trio elétrico da merda da Ivete Sangalo no arraial do capeta, no meio de um poeirão e de um calor desgraçados. E o castigo será o de que não haverá refrigerantes nem cerveja gelados. E não adianta me contestarem porque na Bíblia está escrito que é mais fácil levarmos no trazeiro do que um camelo passar pelo buraco da agulha. Não é bem assim que está escrito, mas é o que deve ser entendido!

Foi também muito boa a lembrança da minha querida blogueira sobre o caminhão das pamonhas de Piracicaba. Em consonância com essas reminiscências torturantes das nossas vidas, escrevi uma crônica que coloquei aqui mesmo no meu blog intitulada A caminhonete do gás, onde descarreguei toda a minha réiva e ódio que estavam incomodando a mais absoluta pureza que existe imaculada dentro do meu coração - Vocês sabem disso! - contra esse monstro escomunguento que me acorda e me assusta todas as manhãs, sem que tenha havido uma solicitação minha nesse sentido.

Ficam sobrando assuntos dessa natureza para alguém escrever sobre eles: o vozerio dos auto-falantes tonitroantes da kombi da padaria lá dos quintos dos infernos que vende pães por aqui, das outras kombis de supermercados anunciando a boa nova do desconto do xuxu e da manga desta segunda-feira, da F-100 dos abacaxis de Xanxerê, da outra kombi das sardinhas de Angra e aquela outra da festa hippie do Penedo. Tem também aquela aporrinhação da quadrilha de paraplégicos vendedora de drops, cuja renda vai pra eles e pro restante do bando de vagabundos que os empurram em suas cadeiras de rodas pra cá e pra lá. Pra camionete do não sei lá mais o quê... e por aí vai.

Mas há uma esperança, com várias saídas, bem pertinho de nós resendenses, podendo quase que serem vistas daqui da cidade. Se elas são radicais, a esperança de dias mais calmos e sossegados é, porém, compensadora: mudar pra Vargem Grande ou pra Formoso. Pra Arapeí ou pra São José do Barreiro, dá não! Dizem que por aqueles cafundós está a mesma bosta!
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Por conta disso, estou indo hoje á tarde pra Bocaina de Minas, outra opção de mudança colocada entre os meus prováveis destinos, caso não consiga suportar mais as agruras desta cidade de Resende. Vou passar o reveillon com a minha família lá na Pousada Moinho d'Água. Nadar de piscina, tomar uma sauna, comer muita comida mineira (frango caipira!), andar de cavalo, ficar com a bunda toda assada...
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Uma boa passagem de ano para todos, paz, alegria, tranqüilidade e muito, muito dinheiro para todos os amigos e visitantes desta bosta de blog para o ano que se inicía.
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Digo bosta de blog porque bonito ficou o blog perplexoinside! Vai lá e dê só uma oiada! Foi feito pelo meu amigo Ery Corrêa.
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I bibida prus músicus!