terça-feira, 20 de março de 2007

Confessionário eletrônico: Mudança da Prática

O tempo não para e com ele mudam as coisas com uma constância impressio-
nante.
Mudam as pessoas, mudam-se conceitos. Mudam-se práticas. Difíceis de se mudarem são dogmas religiosos, mas não exatamente o da Confissão, na Igreja Católica, que demorou séculos para oferecer aos fiéis mais apressados a opção da confissão coletiva e agora, apenas algumas décadas depois, oferece a confissão eletrônica.

Veja este
vídeo que mostra um modelo dessas novas geringonças em funcionamento na Espanha. Você, que está acostumado a utilizar caixas eletrônicos, vai gostar da novidade. E quando for se confessar, poderá até gostar dela.

- Não acredita?

- Dê uma conferida!

I bibida prus músicus!

Brigado, Francine!

segunda-feira, 19 de março de 2007

Meias-calças para homens: Mudança de Hábito

Comecei falando em mudança e vou continuar com esse assunto, agora falando de cuecas, um acessório muito importante para nós, homens, pois muda-se de cueca todo dia e de vez em quando muda-se o modelo da cueca: antes samba-canção, hoje sunga, boxer, slip. Tem até a tal de fio dental, mas essa só para afrescalhados e bichas, já que a sua construção nada a tem a ver com a finalidade para a qual foi criada, e aqui, neste momento, faço uma pausa nesse assunto e parto pra outro, porque comecei a ter uma convulsão cerebral, daquelas causadas por reações de fluidos misteriosos que circulam nas minhas entranhas, obrigando-me a recitar outra poesia. Senão vejamos:
Procurei no meu Aurélio, que nunca sai do meu lado, o significado do termo cueca, obtendo unicamente a informação da sua obscura vida íntima sob as calças. Aí, muito vivo, pulei pro próximo termo: cueiro = cu + eiro. Cu é cu mesmo e eiro é sufixo nominativo, equivalente a ário que, entre outras serventias, participa de operário (Daí que poderíamos dizer opereiro, não é legal essa?) e outras coisas mais, sendo que considerei a mais importante “lugar onde se guardam coisas”.
Tá! Em princípio, sim, mas acontece que a explicação começou com cu, um furo, um túnel por onde saí bosta e gases comprimidos, cerca de catorze escapes por dia, nas pessoas normais. Como, para mim, a cultura universal sobre a língua portuguesa se esgotou nesse ponto, parti pras minhas próprias elucubrações e deduzo que “eca” deve ser uma palavra do tupi-guarani ou do ianomanês, - Sei lá!, - podendo significar tampão.
Aí fez sentido: cueca = tampão do cu, segura bosta, completa (caso de uma caganeira) ou parcial (aquele restinho que às vezes costuma ficar grudado no fiofó).
E agora, passada a minha convulsão cerebral, volto à cueca fio-dental que, baseado nas minhas sérias explanações lingüísticas anteriores, não serve pra bosta nenhuma, principalmente no caso de uma caganeira!
Continuando, aliás, começando com o tema da abertura deste post, agora os estilistas da empresa inglesa Gerbe inventaram a meia-calça para homens, conforme matéria da BBC, informando que ele (o site colocado à disposição dos interessados) não representa um ponto de encontro de homossexuais ou fetichistas. Já começa a precaução pra quem é homem, e ainda bem, porque senão como é que eu justificaria a minha navegada até ele?
As meias-calças para homens levam em conta o tamanho dos pés e têm maiores dimensões na região da cintura, além de uma abertura transversal como a das cuecas samba-canção. Tem meias-calças com ou sem pés, na cor preta opaca ou transparentes, nos tons da pele ou pretas, para serem usadas com bermudas.
Tem também as meias três-quartos que teriam, segundo o fabricante, o efeito de estimular a circulação sangüínea ou relaxar, para homens que costumam ficar muito tempo em pé ou sentados.
Ora, pombas! Se usar cueca já é um saco, fico imaginando usar sobre ela uma meia-calça, que nada mais é do que uma cueca-calça. E tem o detalhe dos cabelos das pernas ou, dando na mesma, das pernas cabeludas. Reparem que as pernas do modelo da foto aparentam ter sido depiladas, ou barbeadas. E se alguém entrar no site da Gerbe, notará que os modelos, todos, têm os seus rostos resguardados. Vergonha?
Então, fica a notícia aí! Se alguém quiser comprar algumas meias-calças, pode procurá-las em Londres. Pode ser que nessa ocasião eles já as tenham na cor de rosa, lilás, lavanda...
I bibida prus músicus!

Plutão: Mudança de Status

Falei em mudar a prática da confissão. Falei também em mudar o modelo da cueca.

A primeira não me atinge porque só me confesso com o Chefe, na moita, do jeito a que nos acostumamos.

El segundo lugar también no me alcanza porqué, haciendo a coro con mi amigo Karzalbertu, para quien “içu é coiza di viadu ou di ez-viadu”, e porqué, en todo el caso, hombre muy masculino que soy, nunca voy a comprar-las ni nunca las aceptaré como presente. E punto final!

(Mamãe anda na maior felicidade com o progresso que estou fazendo no portunhol. Meu objetivo em dominar essa língua é superar o Loola e depois passear no Chile, do jeito que o meu amigo Edison Piazza fez, entre outras de suas
Viajando pelo Mundo, e visitar os mesmos locais por onde ele passou, descritos minuciosamente nos seus roteiros de viagem e mostrados no show de fotos que ele capturou. Dá-me a sensação de que já sei em quais restaurantes vou tomar os bons vinhos de lá, quanto vou gastar, onde vou dormir, que cidades visitar... Vou pintar e bordar!)

Mas, falando sério, volto ao tema Plutão: Mudança de Status, e prometo não fugir mais dele, posto que focaliza um assunto que permanece como um espinho bem grande de bacalhau - Oba! Já comprei o meu! - atravessado na minha goela, porque continuo inconformado com a humilhação por que ele passou, sendo rebaixado para a categoria de asteróide, mais exatamente como o de n° 134.340. Não é o número 7 ou o número 666. É o número 134.340, mesmo, talvez um dos últimos da fila, como os alunos baixinhos do fim do pelotão no desfile de 29 de Setembro, data da emancipação da minha querida Resende, a Princesinha do Vale. Guardem bem esse número, pois amanhã - Quem sabe? – poderá ser o seu novo endereço postal, porque do jeito que a Terra está sendo bombardeada...

Por que foram rebaixar, humilhar, pisar sobre o indefeso planetinha, se antes disso chamá-lo de planeta não ofendia a ninguém? Não consegui saber se teve direito à defesa, se teve advogado para esse direito elementar! No Brasil, até os bichos tem o seu Estatuto dos Bichos, que os protegem! Tampouco soube de alguma ONG que tivesse corrido em seu socorro!

Por que o desgraçado do uruguaio que levantou essa barreira de discriminação espacial contra ele foi ouvido pela Associação Astronômica Internacional?

Foi há alguns meses que isso ocorreu e, como sói acontecer, quase ninguém mais fala de Plutão.

Mas para mim, não!

Por que me lembro muito bem de quando ainda cursava o primário - corria o ano de 1954, ano da morte de Getúlio Vargas, portanto, fácil de guardar na memória - e tive um trabalho desgraçado para fazer uma cola num confeti com os nomes dos nove planetas e que seria usada numa prova de geografia. E o nome de Plutão não coube. Confiei na sorte de lembrar dele na hora H.

Para mim ele continua bem vivo e assim vai continuar. Podem até mesmo rebaixá-lo a poeira estelar, transformá-lo em gás e espalhá-lo em qualquer nebulosa, porque com ele aprendi uma coisa da qual jamais me esqueço: do zero que a professora Janice me deu, imediatamente após descobrir a minha cola, bem dobradinha, enfiada debaixo da unha do meu polegar esquerdo, sempre deixada grande e suja, como que relaxadamente descuidada, mas apropriadamente preparada para essa finalidade costumeira, até então.

Bem, amigos, as três postagens acima foram inseridas no 45° número do meu Nuggs and Cucs Journal, juntamente com as mensagens em Power Point abaixo:

Se você deseja receber uma, duas, três ou todas essas mensagens, mande um email para mim. O meu site é o norrival@oi.com.br.

Terei o maior prazer em atendê-lo(a) e, se quiser, incluí-lo na nossa lista permanente de correspondentes.

Digo-lhe que será um auê estrondeante! Juro!

I bibida prus músicus!

U qui qui é “Ó pa qui, ó...” ?

“Ó pa qui, ó...” é uma expressão muito popular da língua portuguesa, utilizada de norte a sul do Brasil, em quantidade semelhante aos cafezinhos que tomamos diariamente, significando “- Olhe para aqui, olhe!”, pronunciada de forma serena, como uma melodia, dita num tom coloquial, escolhida para ser o título deste blog.

Como ela, existem centenas, quiçá milhares de outras que a gente, sem necessidade de bancar o erudito, o diferente, pronuncia e ouve numa constância com a qual nem percebemos.

Temos o “- Ó pa lá”, que é menos brando do que “- Ó palá, ó”, parelhas de uma série interminável como “- Ó paí”, “- Ó pa li”... e por aí vai, mas vejam se vocês conseguem destrinchar os significados dessas aí, só pra começar! Vocês irão ficar admirados com a cultura popular, caracterizada pela sua simplicidade e pela sua objetividade que existem enrustidas nos nossos conhecimentos!

Justificando melhor a minha escolha:
o
“Quando se mostra um fato chocante ou surpreendente, dá-se tom de exclamação à frase. Mas é igualmente comum que a frase, com a repetição do verbo no final, implique carinho, dengo, manha, doçura. Mesmo reticência. Se digo "ó pa qui" ao apontar um arranhão no meu braço, sôo objetivo. Se digo "ó pa qui, ó", posso soar acusatório ("olhe o que você me fez!") ou simplesmente dengoso ("ó pa qui, ó..."), pedindo carinho, ou simplesmente queixoso.”
o
Esse último parágrafo, inteirinho, assim como todas as outras informações da nossa língua falada mencionadas até esta vírgula, retirei de uma carta escrita por Caetano Veloso e enviada a alguns chegados seus, onde a sentença “- Ó pa qui, ó” é justificada por ele para dar título a um filme rodado em Salvador, que terá trilha sonora sua e será lançado agora em março. Como ele próprio afirma, a sua determinação nessa definição é fruto da sua “experiência falante, cantante e escrevente, e” de sua “ intuição de lingüista”.

Cheguei até ele (Ao título, não ao Caetano!) graças a uma reportagem da Tereza Cruvinel e publicada em seu blog no dia 22.02.07, na globo.com, onde ela relata como chegou à tal carta, ou como essa carta chegou até ela.

Em si, essa carta do Caetano Veloso é uma aula de pura erudição da língua portuguesa, “é um fino exercício de lingüística, uma amostra da intimidade dele com o português falado no Brasil”,
motivo porque indico o site da jornalista a quem pertence esse elogio feito ao Caetano, merecidíssimo.

Querem conferir tudo o que digo? - Visitem o
site dela! Mormente agora que ela está escrevendo da Antárctica e falando pelos cotovelos sobre tudo de lá, principalmente de gelo e de frio!
Finalmente, a minha opção pela expressão dengosa “- Ó pa qui, ó...”, com reticência, foi a maneira mais franca e objetiva que encontrei para titular o meu blog, de forma que transmita uma mensagem que
“implique carinho, dengo, manha, doçura”, mesmo tornando-me um “queixoso", pedindo, implorando que visitem o meu blog, como você está fazendo agora!

Ao lerem este artigo, tenho certeza de que todos concordarão com o nome escolhido para o meu blog, que fica tendo, assim, o Caetano Veloso como padrinho e a Tereza Cruvinel como testemunha. Não é legal?

Estou, porém, papagoiaba desconfiado que sou, com as orelhas em pé, aguardando algum contra-ataque deles, porém, outro, com a garrucha lubrificada, só na moita!

Sobre o filme que deverá levar o título de Ó pa qui, ó, tem a direção de Monique Gardemberg, é adaptado de uma peça do grupo Olodum, com trilha sonora de Caetano, sendo produto de uma associação entre Globo Filmes, Dueto Filmes, Dezenove Som & Imagens e Natasha Filmes (Paula Lavigne).

A carta do Caetano chegou às mãos de Tereza Cruvinel pela jornalista Tânia Fusco, prometida que lhe fora pela Paula Lavigne.

Corretamente, o endereço eletrônico do meu blog, não estranhem, é opaquio.globspot.com, mas que sempre deixo linkado somente como
Ó pa qui, ó...

I bibida prus músicus!

domingo, 18 de março de 2007

A frescura da DOVE!

Não! Não é nenhuma gozação minha! É a tradução do título do post em inglês (The Freshness of a Dove!), onde a DOVE (leia-se UNILEVER) apresenta a sua nova linha de produtos reais para mulheres reais (nada de manequins magros e conhecidos, nojentas, gostosas).



Para isso, exibe em seus comerciais uma meia dúzia de gatonas enjoaaaaadas, como esta aqui, ó:








E tem esta outra aqui ó, seguramente num dos grandes auês da sua vida.








Já esta dondoquinha aqui, com essa carinha de Chapeuzinho Vermelho, ou da Branca de Neve - Tô na dúvida! - deve ser de outra coleção da DOVE
- para a Play-Boy, mais certamente.




Enfim, pra quem gosta de mulheres com garantia de funcionamento duradouro, como as mostradas aqui - e tem outras diabinhas lá naquele post, com suas carinhas instigantes e desafiantes, cada uma parecendo mais sapeca do que a outra, mas que na verdade devem ser tratadas como genuínas bombas nucleares,- basta ir nos steites e trazer de lá alguns pacotes daquelas alquimias para presentear as suas queridas.

Outra coisa espetacular que a DOVE fez recentemente para promover outra linha de produtos é o comercial onde realiza uma verdadeira transformação - evolução, melhor dizendo – de uma gata para uma pantera. Nem Darwin contou com tal fenômeno, na velocidade da luz!

Tenho certeza de que vocês vão gostar desse vídeo!

I bibida prus músicus!

- Brigadu, Fran!

Magiclik

Na reportagem acima criei, de uma forma que jamais imaginei fazer, uma metáfora com a mulher e uma geringonça para acender fogões a gás chamada de Magiclik. E ela começou a tomar corpo quando terminei a sentença “Enfim, pra quem gosta de mulheres com garantia de funcionamento duradouro,...".

Funcionamento duradouro... Magiclik...

Aí saiu num tiro só, sem interrupção. Aprisionei um asterisco depois de duradouro* - Viu? – e ficou assim, ó:

* Me lembrei da geringonça chamada de Magiclik que ganhei como presente de aniversário dos meus falecidos sogros há mais de 30 anos, cuja garantia de funcionamento anunciada era de 100 anos.

Não é mentira, não, minha gente! A propaganda dizia isso mesmo.

Afora a pintura meio bem esculhambada, he-he-he!, a diaba da geringonça continua funcionando perfeitamente nus conformis. Basta tocar e... clik!, pega fogo na mesma hora! (Sem metáforas, puiz eu num façu comu u Loola faiz, e Magiclik é mesmo uma geringonça, um aparelhinho que serve para acender o fogão a gás!)

Em decorrência do Dia das Mulheres em 8 pp, a Luísa recebeu muitas mensagens concernentes ao tema. Aproveito para distribuí-las por email a todos os nossos correspondetes numa tacada só, destacando a beleza de todas elas, os seus significados, as descrições técnicas da construção do objeto homenageado, as garantias, o combustível e a localização do estepe, o número de cômodos e as formas do telhado e dos jardins... O seu funcionamento, o barulho, a chama, como uma certa geringonça minha chamada Magiclik.

I bibida prus músicus!

NUGGS AND CUCS JOURNAL

As duas reportagens acima fizeram parte da edição n° 44 do journalzinho que edito esporadicamente e que tem o nome de NUGGS AND CUCS JOURNAL, distribuída ontem, utilizado como matriz dos posts que edito neste blog.

A sua finalidade principal é a distribuição de mensagens em Power Point que eu e minha esposa, Luísa Paiva, recebemos de incontáveis amigos.

É uma oportunidade que temos de, sempre que possível, mostrarmos a todos os nossos correspondentes os comentários que tecemos sobre determinadas mensagens recebidas, assim como uma forma de informar ao remetente (que irá receber a sua mensagem de volta, pedindo ou não) sobre o que pensamos da sua escolha e o fim (distribuição) que demos a ela. É também a ocasião de agradecer aos remetentes pela consideração com que fomos brindados e saber que continuamos na sua relação de amigos. O que é o mais importante!

Nessa edição, anexamos (coisa que não podemos fazer neste blog), as mensagens:

Se você deseja receber uma, duas, três ou todas essas mensagens, mande um email para mim. O meu site é o norrival@oi.com.br, à sua disposição

Terei o maior prazer em atendê-lo(a) e, se quiser, incluí-lo na nossa lista permanente de correspondentes.

Será um auê estrondeante! Pode crer!

I bibida prus músicus!