sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Pensaram o quê com a queda da CPMF?

Quá, quá, quá, quá, quááááááááá!
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Acreditaram que não haveria compensação pras gastanças del gobierno? Como se fosse uma retaliação, os homi já estavam todos armados pra desembestar aumentos em outros impostos, coisa mui fácil para eles. Para aumentar impostos, como feito com o IOF agora, não precisa de aprovação do Congresso Nacional, pois essa é uma decisão administrativa, como faz o Banco Central com relação às taxas de juros: basta os homi decidirem, escrever um texto do decreto numa folha de papel A-4, mandar o chefe deles tacar o chamegão na linha marcada com um (x) embaixo do que escrivinharam e fim de papo.
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Quem acreditou que tudo ia ficar como estava antes da CPMF ser criada, seguramente também acredita no Papai Noel, na mula-sem-cabeça, no saci-pererêe e nos etc, e deve ter usado cueca ou calcinha amarelas na virada do ano pra ganhar mais dinheiro em 2008. E quando consulta o Google, deve escrever em pesquisar “- Prezados Senhores: Ficaria eternamente satisfeito se me informassem se aquele pendrive que comprei pela Internet por indicação de Vossas Senhorias tem garantias. Desde já, agradecendo a honrosa atenção dispensada por Vossas Senhorias a este vosso assíduo pesquisador, subscrevo-me atenciosamente, Zé Mané.”

E quem se ferra com o aumento do IOF, como anunciado? – A população mais pobre, classe média incluída, dependentes de crediários (aquele jogo de sofá e o jogo de panelas teflonadas da Casa Bahia), de financiamentos a médio e longo prazos (reforma ou compra da casa própria, troca daquele carro velho de 1999 por outro carrão de 2001, construção daquela humilde saunazinha lá nos fundos do quintal), pagadores de cartões de crédito em prestações, useiros e abuseiros do cheque especial. Aos ricos, a notícia, melhor dizendo, as conseqüencias passam ao largo e eles querem mais é que eles próprios fiquem mais ou permaneçam, pelo menos, ricos. Afinal, eles podem comprar a vista!
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Mas, depois da lenga-lenga da rasteira dada na CPMF pelo Congresso Nacional, vem outra aí, que já está no ar e que vai disputar audiência com o BBB-8 do coitado do Pedro Bial: o corte nos gastos públicos pela extinção de aumentos do funcionalismo, também para compensar o enterro da CPMF.
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Essa foi e é uma varada n'água nesse fuzuê todo, é como a colherada de sal que estraga a feijoada dos pupilos daquela classe privilegiada, ou como o tiro no pé dos próprios meliantes que bolaram e aprovaram tal decreto. Os juizes federais já puxaram a procissão dos insatisfeitos e estão, seguramente, aguardando a chegada de novos devotos, também todos cumpanhêros, para entoarem o hino dos injustiçados. Como não poderá estar fora da moda, será no estilo Funk ou outro tipo de bosta semelhante. Afinal, em 2008 temos eleições!

I bibida prus músicus!

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