Dito e feito! Como avisei aqui às 10:11 do dia 31 pp, fomos, o Zé Mané aqui e sua esposa Luísa Maria, meu filho Gustavo e sua esposa Helena e a nossa netinha Maria Eduarda, à tarde desse mesmo dia, em busca de tranqüilidade na Pousada Moinho d'Água, a 45 km de Resende e a uns seis quilômetros antes de Bocaina de Minas/MG (ca. 5000 habitantes), alíííííí, do outro lado do Rio Preto, onde deixamos o velho 2007 e encaramos o novo 2008, equipado com freios ABS, air bags e conditioned air pra todo mundo - porque a coisa promete ser quente
Local e instalações excelentes. Como se não bastasse, esta situado a 1.360 metros de altitude, a mesma que encontramos quando dobramos o ponto mais alto da estrada que cruza a Serra da Mantiqueira, pertinho do Cume da Galinha, daqui da cidade sendo visto à direita do Pico das Agulhas Negras, de onde avistamos insatisfatóriamente algum contorno dos prédios de Resende e onde já estamos deslumbrados com toda a beleza dessa região que é parte do Parque Nacional de Itatiaia, o 1º criado no Brasil. Um clima agradavelmente fresco e gostoso de montanhas cheias de araucárias e muitas, felizmente ainda muitas florestas remanescentes da Mata Atlântica.
Tive uma grande surpresa ao viajar para lá, numa viagem que realizamos em uma hora e quinze minutos, pois, saindo de Resende e indo em direção a Vargem Grande, lugarejo intermediário na viagem, pela RJ-161, não saímos do asfalto por uns 20 km até chegarmos a Pedra Selada, o primeiro dos lugarejos intermediários da viagem. Pasmei pela qualidade da sua banda de rodagem, lisa que nem bunda de criança. Acostamentos suficientes e seguros, sinalização fora de série, m-e-s-m-o, quase todo esse trecho na mesma altitude (uns 400 m) e apenas com uma ou outra curvinha safada que obriga a que o motorista redobre a sua atenção.
A partir daí, mais uns 25 km de terra batida, sendo metade a continuação da RJ-161 e que chega até a Ponte da Divisa, sobre o Rio Preto, marcador natural que separa o Estado de Minas Gerais do Estado do Rio de Janeiro, num estado de conservação que não deve condizer com a reputação dos responsáveis pela mesma. Prosseguindo na outra metade de estrada de terra batida, já no Estado de Minas, admiravelmente bem conservado, que sobe e desce, torce e retorce, proporcionando vistas maravilhosas de um ribeirão que será um dos formadores do Rio Grande e que vai se juntando a outros rios até formar o Rio da Prata.
Não conhecia essa estrada com o asfalto cobrindo parte dela, o que denota o crescimento assustador por que passa a minha região que, assim, de sopetão em sopetão, vai consolidando a sua vocação de graaaaaaaaaande importâââââââância no cenário nacional. A viagem, por toda a sua extensão, até Bocaina de Minas, nos brinda com vistas maravilhosas de serras, picos e vales, com suas plantações de cana-de-açúcar e café, dominantes, e a forte criação de gado leiteiro, sempre que a geografia permita essas atividades. Apresenta ainda, aqui e ali, pousadas e hotéis–fazendas, vários balneários às margens do Rio Preto, sendo o mais importante pela presença de visitantes o que fica no entorno da Ponte dos Arcos, a uns cinco quilômetros de Resende. Asfalto, portanto, até lá! De passagem, onde termina o asfalto, atravessamos Pedra Selada, ainda no Município de Resende, por uma de suas ruas quase central. É um lugarejo aconchegante, sossegado, com sua pracinha central, a igreja, uma meia-dúzia de mansões coloniais e algumas dezenas de casinhas, também a maior parte no mesmo estilo de construção, alguns botequins e vendas com alguns circunstantes encostados nos batentes das suas portas, vendo o ir e vir de carros de turistas, de moradores da região ou dos caminhões leiteiros, ou simplesmente trocando conversas com conhecidos.
Muito que bem! A Pousada Moinho d’Água é comandada pela dona Maria Dalva Maciel Diniz, moradora normalmente de Resende mas que vira e mexe tem que estar presente no seu negócio. Em épocas de muito movimento ela é auxiliada por parte das famílias de seus dez filhos, um amontoado de gente simpática e laboriosa, portadoras de um sorriso mineiro permanente em seus rostos.
Pelo site, toma-se conhecimento das atrações do lugar. Apesar de antigo, o site não está devidamente atualizado, existindo agora, além daquelas descritas e mostradas nele, a chachoeira construída pelos proprietários, mostrada em fotos abaixo, dois lagos para pescaria pesque-e-pague, piscinas com água natural corrente, um lago com muitas carpas e tilápias, cavalos “puro-sangue” para cavalgadas, salão de jogos (sinuca oficial, pebolim e ping-pong, fora mesas para baralho espalhadas em tudo quanto é lugar). As fotos do site não representam a realidade atual, onde as imagens nele inseridas mostram quando suas árvores eram recém-plantadas, pequenas, portanto. Hoje elas estão crescidas e majestosas, propocionando sombras generosas e embelezando a paisagem de verdes e amarelos, tal como uma pintura de Van Gogh, vistos pela sua ótica de artista.
Houve uma ceia na virado do ano, bem mineira e bem farta. Antes, ouve uma queima de fogos que durou mais de meia hora, bem maior do que a dos quinze minutos da de Copacabana. Explicando: cada foguete ou rojão tinha um atendimento personalizado. Era acendido, o incendiário corria pra bem longe dele, se escondia atrás de uma moita, tapava os ouvidos, esperava o bicho explodir e depois voltava para tacar fogo em outro. Mas foi bonito, principalmente aquele que fez uma chuva de fogos numa única cor azul-royal sob um céu que parecia mais estrelado do que nunca.
Não me aventurei em caminhadas pelas trilhas que levam às seis cachoeiras existentes no terreno da pousada. Entretanto, subi e desci uma vinte vezes a escada com os seus 81 (isso mesmo, oitenta e um) degraus que liga, num único lance, sem nenhum patamar para quebrar o galho, os chalés à área do restaurante, piscinas, salão de jogos, sauna e outros atrativos. Uma escada suave, que se sobe numa batida só e que no final não causa canseira digna de desmoronamento do seu subidor, mesmo para eu que estou completamente fora de forma, e isso tem uma razão técnica, se bem me lembro: seus degraus têm um avanço de uns 50 cm e espelho de uns 15-18 cm de altura, denominando-se, diria, uma escada corretamente construída.
Passamos lá apenas uma noite, retornarndo à nossa cidade no dia seguinte, antes do anoitecer. Meu filho teria que labutar no dia seguinte...
Então, ficamos assim! Nas fotos abaixo, não exatamente na ordem de apresentação, minha mulher Luísa Maria, meu filho Gustavo e sua esposa Helena, minha netinha Maria Eduarda. O Zé Mané aqui resolveu colocar a sua foto lá em cima da coluna da direita porque o babaca achou que ela ficou liiiiiiiinda. Pode ser que eu não obtenha unanimidade nesse meu achamento, mas... A última foto é uma tomada do ponto mais alto da estrada, na volta para Resende, chamado de “Curva do M”, a 1360 m de altitude, conforme dito anteriormente, de onde quase não se vê (Mas que bobagem, Norival!), ao fundo, alguma coisa da cidade de Resende e, bem mais longe, mas muito mais longe mesmo, os cucurucos da Serra do Mar. Além deles, descendo a serra, chega-se a Angra dos Reis, a Parati e ao Oceano Atlântico. Corre solto um boato de que a Votorantim anda pressionando o estado e os municípios interessados para que se construa uma rodovia para ligar Resende ao porto de Angra. O que um dia já se disse sobre a Nuclebrás que, por motivos de segurança, daria também prioridade a essa rodovia para o transporte dos elementos radioativos fabricados em Nhamgapi, distrito de Resende, destinados às usinas nucleares de lá. De outro ponto de vista, não lá do alto da serra, mas de conjectura, se se tem um barco e se se desejar chegar à África, basta remar e seguir em linha reta. Legal, né?
ooooooooooooooooooooooooooooooooLocal e instalações excelentes. Como se não bastasse, esta situado a 1.360 metros de altitude, a mesma que encontramos quando dobramos o ponto mais alto da estrada que cruza a Serra da Mantiqueira, pertinho do Cume da Galinha, daqui da cidade sendo visto à direita do Pico das Agulhas Negras, de onde avistamos insatisfatóriamente algum contorno dos prédios de Resende e onde já estamos deslumbrados com toda a beleza dessa região que é parte do Parque Nacional de Itatiaia, o 1º criado no Brasil. Um clima agradavelmente fresco e gostoso de montanhas cheias de araucárias e muitas, felizmente ainda muitas florestas remanescentes da Mata Atlântica.
Tive uma grande surpresa ao viajar para lá, numa viagem que realizamos em uma hora e quinze minutos, pois, saindo de Resende e indo em direção a Vargem Grande, lugarejo intermediário na viagem, pela RJ-161, não saímos do asfalto por uns 20 km até chegarmos a Pedra Selada, o primeiro dos lugarejos intermediários da viagem. Pasmei pela qualidade da sua banda de rodagem, lisa que nem bunda de criança. Acostamentos suficientes e seguros, sinalização fora de série, m-e-s-m-o, quase todo esse trecho na mesma altitude (uns 400 m) e apenas com uma ou outra curvinha safada que obriga a que o motorista redobre a sua atenção.
A partir daí, mais uns 25 km de terra batida, sendo metade a continuação da RJ-161 e que chega até a Ponte da Divisa, sobre o Rio Preto, marcador natural que separa o Estado de Minas Gerais do Estado do Rio de Janeiro, num estado de conservação que não deve condizer com a reputação dos responsáveis pela mesma. Prosseguindo na outra metade de estrada de terra batida, já no Estado de Minas, admiravelmente bem conservado, que sobe e desce, torce e retorce, proporcionando vistas maravilhosas de um ribeirão que será um dos formadores do Rio Grande e que vai se juntando a outros rios até formar o Rio da Prata.
Não conhecia essa estrada com o asfalto cobrindo parte dela, o que denota o crescimento assustador por que passa a minha região que, assim, de sopetão em sopetão, vai consolidando a sua vocação de graaaaaaaaaande importâââââââância no cenário nacional. A viagem, por toda a sua extensão, até Bocaina de Minas, nos brinda com vistas maravilhosas de serras, picos e vales, com suas plantações de cana-de-açúcar e café, dominantes, e a forte criação de gado leiteiro, sempre que a geografia permita essas atividades. Apresenta ainda, aqui e ali, pousadas e hotéis–fazendas, vários balneários às margens do Rio Preto, sendo o mais importante pela presença de visitantes o que fica no entorno da Ponte dos Arcos, a uns cinco quilômetros de Resende. Asfalto, portanto, até lá! De passagem, onde termina o asfalto, atravessamos Pedra Selada, ainda no Município de Resende, por uma de suas ruas quase central. É um lugarejo aconchegante, sossegado, com sua pracinha central, a igreja, uma meia-dúzia de mansões coloniais e algumas dezenas de casinhas, também a maior parte no mesmo estilo de construção, alguns botequins e vendas com alguns circunstantes encostados nos batentes das suas portas, vendo o ir e vir de carros de turistas, de moradores da região ou dos caminhões leiteiros, ou simplesmente trocando conversas com conhecidos.
Muito que bem! A Pousada Moinho d’Água é comandada pela dona Maria Dalva Maciel Diniz, moradora normalmente de Resende mas que vira e mexe tem que estar presente no seu negócio. Em épocas de muito movimento ela é auxiliada por parte das famílias de seus dez filhos, um amontoado de gente simpática e laboriosa, portadoras de um sorriso mineiro permanente em seus rostos.
Pelo site, toma-se conhecimento das atrações do lugar. Apesar de antigo, o site não está devidamente atualizado, existindo agora, além daquelas descritas e mostradas nele, a chachoeira construída pelos proprietários, mostrada em fotos abaixo, dois lagos para pescaria pesque-e-pague, piscinas com água natural corrente, um lago com muitas carpas e tilápias, cavalos “puro-sangue” para cavalgadas, salão de jogos (sinuca oficial, pebolim e ping-pong, fora mesas para baralho espalhadas em tudo quanto é lugar). As fotos do site não representam a realidade atual, onde as imagens nele inseridas mostram quando suas árvores eram recém-plantadas, pequenas, portanto. Hoje elas estão crescidas e majestosas, propocionando sombras generosas e embelezando a paisagem de verdes e amarelos, tal como uma pintura de Van Gogh, vistos pela sua ótica de artista.
Houve uma ceia na virado do ano, bem mineira e bem farta. Antes, ouve uma queima de fogos que durou mais de meia hora, bem maior do que a dos quinze minutos da de Copacabana. Explicando: cada foguete ou rojão tinha um atendimento personalizado. Era acendido, o incendiário corria pra bem longe dele, se escondia atrás de uma moita, tapava os ouvidos, esperava o bicho explodir e depois voltava para tacar fogo em outro. Mas foi bonito, principalmente aquele que fez uma chuva de fogos numa única cor azul-royal sob um céu que parecia mais estrelado do que nunca.
Não me aventurei em caminhadas pelas trilhas que levam às seis cachoeiras existentes no terreno da pousada. Entretanto, subi e desci uma vinte vezes a escada com os seus 81 (isso mesmo, oitenta e um) degraus que liga, num único lance, sem nenhum patamar para quebrar o galho, os chalés à área do restaurante, piscinas, salão de jogos, sauna e outros atrativos. Uma escada suave, que se sobe numa batida só e que no final não causa canseira digna de desmoronamento do seu subidor, mesmo para eu que estou completamente fora de forma, e isso tem uma razão técnica, se bem me lembro: seus degraus têm um avanço de uns 50 cm e espelho de uns 15-18 cm de altura, denominando-se, diria, uma escada corretamente construída.
Passamos lá apenas uma noite, retornarndo à nossa cidade no dia seguinte, antes do anoitecer. Meu filho teria que labutar no dia seguinte...
Então, ficamos assim! Nas fotos abaixo, não exatamente na ordem de apresentação, minha mulher Luísa Maria, meu filho Gustavo e sua esposa Helena, minha netinha Maria Eduarda. O Zé Mané aqui resolveu colocar a sua foto lá em cima da coluna da direita porque o babaca achou que ela ficou liiiiiiiinda. Pode ser que eu não obtenha unanimidade nesse meu achamento, mas... A última foto é uma tomada do ponto mais alto da estrada, na volta para Resende, chamado de “Curva do M”, a 1360 m de altitude, conforme dito anteriormente, de onde quase não se vê (Mas que bobagem, Norival!), ao fundo, alguma coisa da cidade de Resende e, bem mais longe, mas muito mais longe mesmo, os cucurucos da Serra do Mar. Além deles, descendo a serra, chega-se a Angra dos Reis, a Parati e ao Oceano Atlântico. Corre solto um boato de que a Votorantim anda pressionando o estado e os municípios interessados para que se construa uma rodovia para ligar Resende ao porto de Angra. O que um dia já se disse sobre a Nuclebrás que, por motivos de segurança, daria também prioridade a essa rodovia para o transporte dos elementos radioativos fabricados em Nhamgapi, distrito de Resende, destinados às usinas nucleares de lá. De outro ponto de vista, não lá do alto da serra, mas de conjectura, se se tem um barco e se se desejar chegar à África, basta remar e seguir em linha reta. Legal, né?
I bibida prus músicus!
4 comentários:
Norival
Por que será que ninguém comentou aqui até agora, quando comentam suas outras postagens? Acho que esta é a melhor do ano, e mostra que o que você precisa é de um babador dos grandes...
Parabéns pela família unida e alegre!
Caro Fernando Henrique:
Obrigado pela visita ao meu blog, onde você se encontra incluído nas "Fontes de onde bebo" e nos marcadores como "Fernando Henrique - Pouco, ou quase nada".
Grato também pelo elogio à minha família que na ocasião desse passeio não estava completa, estando ausente o outro filho meu, Magno, e a sua esposa Lígia. O batalhão completo está em outro post, datado de 24.12 pp.
Um grande abraço para você, de seu amigo Norival.
Poxa muito obrigado estou indo para rio preto e procurando que nem uma louca um lugar para pescar!!!
Encontrei agora, obrigada mesmo.
Cara Luizi:
Apenas hoje descobri o seu comentário. Foi uma tremenda falha minha, me desculpe.
Espero que você tenha ido para a região de Rio Preto e que tenha gostado muito.
Espero também que volte a visitar o meu blog. Não me abandone!
Abraços, Norival.
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