domingo, 21 de outubro de 2007

Dois prédios chineses e a menina de XiAn


E parece que, este mês, fica pronto o prédio Shanghai World Financial Center. Xangai está em festa. A história do arranha-céu - fincado ao lado do (até agora) quinto mais alto prédio do mundo, a torre Jinmao (na foto, o WFC está do lado esquerdo e a Jinmao, do direito), com 421 metros - é uma novela chinesa. Por trás do projeto está aquele que é considerado o Donald Trump japonês, Minoru Mori e um consórcio de mais de 30 bancos. O megaempreendedor imobiliário anunciou em 1997 aquele que seria o maior prédio do mundo (492 metros), para meses depois se ver envolvido na crise asiática, a primeira grande crise financeira da era da globalização.

As obras foram paralisadas por longos cinco anos pela incerteza sobre os recursos necessários para construir e comprar imóveis naquela época. Foram retomadas em 2003 com o reerguimento econômico da região, puxado especialmente pela China. No ano seguinte, no entanto, o prédio Taipei 101, o maior do mundo até agora, com 508 metros de altura em Taiwan, foi inaugurado, para frustração de Mori e sua equipe, que injetaram mais de US$ 1,1 bilhão até agora na obra de mais de 100 andares. Detalhe: o Taipei 101 custou US$ 1,6 bilhão. Este ano, ambos foram ultrapassados pelo Burj Dubai, um gigante que terá entre 800 metros e 850 metros de altura.


I bibida prus músicus!

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