domingo, 27 de maio de 2007

Degustação de vinho em Minas

Esta piada me foi enviada pelo meu filho Gustavo e eu a publi-quei no meu journalzinho virtual NUGGS AND CUCS, edição n° 47. Resolvi publicá-la aqui, pur causa di quê argumas pessoa estranhou a minha descrição refinada sobre cigarros, pubricada no dia 21 pp e intitulada "Fumo em quem fuma!" . Nada mais fiz do engalanar o seu texto de informações tiradas desta piada. Não será difícil ver os pontos onde "colei"!
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Entonces, vamu qui vamu:
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- Eta minerim cabrêro, sô!
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- Hummm...
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- Hummm...
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- Eca!
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- Eca? Quem falou Eca?
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- Fui eu, sô! U sinhô num acha qui essi vinho tá cum gostim estranhu?
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- Que é isso? Ele lembra frutas secas adamascadas, com leve toque de trufas brancas, revelando um retrogosto persistente, mas sutil, que enevoa as papilas de lembranças tropicais atávicas...
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- Putaquepariu sô! I u sinhô cherô issu tudu aí nu copu?!
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- Claro! Sou um enólogo laureado. E o senhor?
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- Cebesta, eu não! Sô isso não sinhô! Mais qui issu aqui tá mi cheranu iguarzinhu à minha egüinha Gertrudes dispois da chuva, lá issu tá!
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- Ai, que heresia! Valei-me São Mouton Rothschild!
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- U sinhô mi adiscurpa, mais eu vi u sinhô sacudinu u copu i infianu u narigão lá dentru. U sinhô tá gripadu, é?
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- Não, meu amigo, são técnicas internacionais de degustação entende? Caso queira, posso ser seu mestre na arte enológica. O senhor aprenderá como segurar a garrafa, sacar a rolha, escolher a taça, deitar o vinho e, então..
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- I intão moiá u biscoitu, né? Tô fora, seu frutinha adamascada!
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- O querido não entendeu. O que eu quero é introduzí-lo no...
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- Mais num vai introduzí mais é nunca! Desafasta, coisa ruim!
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- Calma! O senhor precisa conhecer nosso grupo de degustação. Hoje, por exemplo, vamos apreciar uns franceses jovens...
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- Hã-hã! Eu sabia qui tinha franceis nessa história lazarenta.
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- O senhor poderia começar com um Beaujolais!
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- Num beiju lê, nem beiju lá! Eu sô é homi, safardana!
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- Então, que tal um mais encorpado?
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- Óia lá, ocê tá brincanu cum fogu...
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- Ou, então, um suave fresco!
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- Seu moçu, abra us zóio, que a minha mão já tá coçanu di vontadi di metê um tapa na sua cara disavergonhada!
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- Já sei: iniciemos com um brut, curto e duro. O senhor vai gostar!
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- Num vô não, fiu di um cão! Mais num vô, memu! Num é questão di tamanhu i firmeza, não, seu fióti de brabuleta. Meu negóco é otro, qui inté rima cum brabuleta...
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- Então, vejamos, que tal um aveludado e escorregadio?
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- I qui tal a mão nu pédovidu, hein, seu fióti di Belzebu?
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- Pra que esse nervosismo todo? Já sei, o senhor prefere um duro e macio, acertei?
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- Eu é qui vô acertá um tapão nas suas venta, cão sarnentu! Engulidô de rôia!
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- Mole e redondo, com bouquet forte?
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- Agora, ocê pulô u corguim! I é um... i é dois... i é treis! Num corri, não, fiudaputa! Vorta aqui qui eu ti arrebento, sua bicha fedorenta!
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I bibida prus músicus!

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