Era só o que faltava: por decreto assinado pelo governador Sérgio Cabral, o dia 17 de Novembro foi instituído como o Dia do Flamengo, revogadas as disposições em contrário. Com essas revogadas, fodeu tudo! Nem pensar em cancelar, anular ou botar no fundo da gaveta. Quem não gostar, vai ter que engolir! Somente um plebiscito contrariaria a lei.
Não diz se será feriado, mas conhecendo a galera (e aí me incluo)... E se cair numa quinta ou numa sexta... Inté!
Mas pera aí: como o dia 15 já é feriado nacional e se este dia 15 cair numa terça, aí o dia 17 cai numa quinta... Uau! Qui legal!
Com essa penada, nosso governador, que devia estar passando por uma crise de barriga desgraçada naquele momento, conseguiu transformar o que sempre foi um dia comum e corriqueiro em mais uma data de lamentações para os integrantes da chamada maior torcida brasileira.
Esse também é o Dia de Santo Alfeu. Dia da Penitência, também. Amém!
Pergunte pra qualquer flamenguista se ele sabe quem foi Santo Alfeu e você terá como resposta: “- Ô meu, aqui po ce, ó!”, acompanhada erradamente daquele gesto de boas-vindas onde as pontas dos dedos polegar e indicador se unem para formar um círculo e que os americanos dão seqüência com um sorridente “- Ok, my boy!"
Foi bom essa data ter caído junto com o Dia da Penitência, que é do que os flamenguistas estão acostumados: mais um dia de choro e lamentações, entre tantos os que eles têm durante todo o ano. Se fosse num outro dia, poderiam estranhar.
E a merda é que o assinador dessa instituição abriu a porteira para o presidente Loola também instituir o dia dus curintiânus, só que a caneta du homi joga tinta pru Brasil inteiro. Será uma data de caráter nacional. É mole?
Se o decreto tivesse instituído o Dia do Fluminense, tudo bem, sem quaisquer motivos para reclamações. Afinal, nós, tricolores, estamos acostumados com mesuras dessa natureza e elas fazem parte do nosso dia-a-dia, em virtude do nosso passado, glorioso e triunfante, e do nosso presente, firme e confiante. Pois quem desconhece que o nosso time é considerado como um dos ícones do futebol brasileiro e mundial, em cujos campos nossas equipes sempre tiveram atuações inesquecíveis e incomparáveis? E os nossos Títulos? E a nossa Sala de Troféus?
Caso o governador assim o fizesse, eu sugeriria que ele nomeasse um escolhedor para definir de um modo justificativo a data para um ato de tal magnitude – tratando-se do Fluminense – e não ir simplesmente "Vamu assinanu essa bosta ki adipois a genti vê!".
Prontifico-me, desde já, se nomeado como escolhedor fosse, a sugerir o dia 4 de julho, não por ser o dia do meu aniversário, mas por ser o dia do fuzuê nacional dos americanos (Se a segunda data lembrar a primeira, será uma mera lembrança, morou?), atualmente os reis do pedaço. E também porque é o dia de Santa Maria Goretti, São Domingos e Santo Isaias, todos os três realmente trabalhadores e milagreiros e com suas figurinhas guardadas em carteiras pelo mundo todo. Num é ua coiza divina i maraviliosa prum dia çó?
Sai da minha cachola, neste momento, uma pergunta que diz respeito ao que estou escrevendo:
- Porque escrevo tanto sobre o Fluminense, sendo que abri esta crônica apontando para o Flamengo, que deveria monopolizar a minha atenção na sua feitura?
É muito simples de responder:
Por que os times do Flamengo, via de regra, tremem na hora do “- Tamu xeganu lá, si Deus quizé!” e sempre derramam o leite do pires na hora do pega-pa-capá. É um almoxarifado permanente de derrotas, frustrações e tristezas que os seus torcedores carregam por todas as suas vidas, engrossando a procissão dos que entram direto no paraíso, visto que em suas vidas terrenas sempre foram sofredores, gente de quem se diz que tem preferência depois que bate as botas.
A começar pelas suas cores, preta e vermelha. E o diabo é que tem que ser essas cores horrorosas mesmo. Escolheram, tá escolhido! Vão chorar no cacha-prego! Peçam pro governador baixar outro decreto mudando-as. Mas não implorem por algo com um grená, um verde ou um branco. - Óia çó ki maravilia otra veiz, num é mezmu? Podem escolher um roxo e todas as variações de cinza. Verde bosta (mostarda) pode, em todo caso, assim como violeta, ameixa e lavanda!
Esqueçam a cor preta, que significa N-A-D-A, a negação de tudo, do frio, da luz, da alegria. E a cor vermelha, querem saber o seu significado? De verdade? Não são capazes de fazerem as suas próprias definições? Querem saber de mim, mesmo? Então, lá vai:
- No momento, me esqueci de todas, mas prometo responder na próxima ocasião!
Aviso aos meus leitores que ao redigir esta crônica, fí-lo com o intuito de paparicar o meu filho Gu, único desgoelado na nossa família de tricolores, e aos meus amigos que teimam de joelhos postados sobre milho pela cartilha do Flamengo. Os meus homenageados poderão ficar desorientados com o que escrevi aqui mas, tenho a convicção de que dirão que ganharam o dia vendo o escudo pavoroso do seu time esmerdeando a página do meu brog, ainda mais que eles continuam meio entorpecidos depois da conquista do campeonato estadual na semana que passou.
Também, puta merda, em cima do coitadinho do Madureira!
I bibida prus músicus!
Esse também é o Dia de Santo Alfeu. Dia da Penitência, também. Amém!
Pergunte pra qualquer flamenguista se ele sabe quem foi Santo Alfeu e você terá como resposta: “- Ô meu, aqui po ce, ó!”, acompanhada erradamente daquele gesto de boas-vindas onde as pontas dos dedos polegar e indicador se unem para formar um círculo e que os americanos dão seqüência com um sorridente “- Ok, my boy!"
Foi bom essa data ter caído junto com o Dia da Penitência, que é do que os flamenguistas estão acostumados: mais um dia de choro e lamentações, entre tantos os que eles têm durante todo o ano. Se fosse num outro dia, poderiam estranhar.
E a merda é que o assinador dessa instituição abriu a porteira para o presidente Loola também instituir o dia dus curintiânus, só que a caneta du homi joga tinta pru Brasil inteiro. Será uma data de caráter nacional. É mole?
Se o decreto tivesse instituído o Dia do Fluminense, tudo bem, sem quaisquer motivos para reclamações. Afinal, nós, tricolores, estamos acostumados com mesuras dessa natureza e elas fazem parte do nosso dia-a-dia, em virtude do nosso passado, glorioso e triunfante, e do nosso presente, firme e confiante. Pois quem desconhece que o nosso time é considerado como um dos ícones do futebol brasileiro e mundial, em cujos campos nossas equipes sempre tiveram atuações inesquecíveis e incomparáveis? E os nossos Títulos? E a nossa Sala de Troféus?
Caso o governador assim o fizesse, eu sugeriria que ele nomeasse um escolhedor para definir de um modo justificativo a data para um ato de tal magnitude – tratando-se do Fluminense – e não ir simplesmente "Vamu assinanu essa bosta ki adipois a genti vê!".
Prontifico-me, desde já, se nomeado como escolhedor fosse, a sugerir o dia 4 de julho, não por ser o dia do meu aniversário, mas por ser o dia do fuzuê nacional dos americanos (Se a segunda data lembrar a primeira, será uma mera lembrança, morou?), atualmente os reis do pedaço. E também porque é o dia de Santa Maria Goretti, São Domingos e Santo Isaias, todos os três realmente trabalhadores e milagreiros e com suas figurinhas guardadas em carteiras pelo mundo todo. Num é ua coiza divina i maraviliosa prum dia çó?
Sai da minha cachola, neste momento, uma pergunta que diz respeito ao que estou escrevendo:
- Porque escrevo tanto sobre o Fluminense, sendo que abri esta crônica apontando para o Flamengo, que deveria monopolizar a minha atenção na sua feitura?
É muito simples de responder:
Por que os times do Flamengo, via de regra, tremem na hora do “- Tamu xeganu lá, si Deus quizé!” e sempre derramam o leite do pires na hora do pega-pa-capá. É um almoxarifado permanente de derrotas, frustrações e tristezas que os seus torcedores carregam por todas as suas vidas, engrossando a procissão dos que entram direto no paraíso, visto que em suas vidas terrenas sempre foram sofredores, gente de quem se diz que tem preferência depois que bate as botas.
A começar pelas suas cores, preta e vermelha. E o diabo é que tem que ser essas cores horrorosas mesmo. Escolheram, tá escolhido! Vão chorar no cacha-prego! Peçam pro governador baixar outro decreto mudando-as. Mas não implorem por algo com um grená, um verde ou um branco. - Óia çó ki maravilia otra veiz, num é mezmu? Podem escolher um roxo e todas as variações de cinza. Verde bosta (mostarda) pode, em todo caso, assim como violeta, ameixa e lavanda!
Esqueçam a cor preta, que significa N-A-D-A, a negação de tudo, do frio, da luz, da alegria. E a cor vermelha, querem saber o seu significado? De verdade? Não são capazes de fazerem as suas próprias definições? Querem saber de mim, mesmo? Então, lá vai:
- No momento, me esqueci de todas, mas prometo responder na próxima ocasião!
Aviso aos meus leitores que ao redigir esta crônica, fí-lo com o intuito de paparicar o meu filho Gu, único desgoelado na nossa família de tricolores, e aos meus amigos que teimam de joelhos postados sobre milho pela cartilha do Flamengo. Os meus homenageados poderão ficar desorientados com o que escrevi aqui mas, tenho a convicção de que dirão que ganharam o dia vendo o escudo pavoroso do seu time esmerdeando a página do meu brog, ainda mais que eles continuam meio entorpecidos depois da conquista do campeonato estadual na semana que passou.
Também, puta merda, em cima do coitadinho do Madureira!
I bibida prus músicus!
2 comentários:
E Pai esse blog tá a sua cara, nós flamenguistas nos sentimos orgulhosos pela sua homenagem e a do nosso recente Governador do Estado. Pra completar o baixinho (Romário) vai fazer o milésimo gol no flamengo... mas o freguês (vasco) vai levar um chocolate de 5 a 2.
Se cuida.
GÚ
necessario verificar:)
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