segunda-feira, 19 de março de 2007

Plutão: Mudança de Status

Falei em mudar a prática da confissão. Falei também em mudar o modelo da cueca.

A primeira não me atinge porque só me confesso com o Chefe, na moita, do jeito a que nos acostumamos.

El segundo lugar también no me alcanza porqué, haciendo a coro con mi amigo Karzalbertu, para quien “içu é coiza di viadu ou di ez-viadu”, e porqué, en todo el caso, hombre muy masculino que soy, nunca voy a comprar-las ni nunca las aceptaré como presente. E punto final!

(Mamãe anda na maior felicidade com o progresso que estou fazendo no portunhol. Meu objetivo em dominar essa língua é superar o Loola e depois passear no Chile, do jeito que o meu amigo Edison Piazza fez, entre outras de suas
Viajando pelo Mundo, e visitar os mesmos locais por onde ele passou, descritos minuciosamente nos seus roteiros de viagem e mostrados no show de fotos que ele capturou. Dá-me a sensação de que já sei em quais restaurantes vou tomar os bons vinhos de lá, quanto vou gastar, onde vou dormir, que cidades visitar... Vou pintar e bordar!)

Mas, falando sério, volto ao tema Plutão: Mudança de Status, e prometo não fugir mais dele, posto que focaliza um assunto que permanece como um espinho bem grande de bacalhau - Oba! Já comprei o meu! - atravessado na minha goela, porque continuo inconformado com a humilhação por que ele passou, sendo rebaixado para a categoria de asteróide, mais exatamente como o de n° 134.340. Não é o número 7 ou o número 666. É o número 134.340, mesmo, talvez um dos últimos da fila, como os alunos baixinhos do fim do pelotão no desfile de 29 de Setembro, data da emancipação da minha querida Resende, a Princesinha do Vale. Guardem bem esse número, pois amanhã - Quem sabe? – poderá ser o seu novo endereço postal, porque do jeito que a Terra está sendo bombardeada...

Por que foram rebaixar, humilhar, pisar sobre o indefeso planetinha, se antes disso chamá-lo de planeta não ofendia a ninguém? Não consegui saber se teve direito à defesa, se teve advogado para esse direito elementar! No Brasil, até os bichos tem o seu Estatuto dos Bichos, que os protegem! Tampouco soube de alguma ONG que tivesse corrido em seu socorro!

Por que o desgraçado do uruguaio que levantou essa barreira de discriminação espacial contra ele foi ouvido pela Associação Astronômica Internacional?

Foi há alguns meses que isso ocorreu e, como sói acontecer, quase ninguém mais fala de Plutão.

Mas para mim, não!

Por que me lembro muito bem de quando ainda cursava o primário - corria o ano de 1954, ano da morte de Getúlio Vargas, portanto, fácil de guardar na memória - e tive um trabalho desgraçado para fazer uma cola num confeti com os nomes dos nove planetas e que seria usada numa prova de geografia. E o nome de Plutão não coube. Confiei na sorte de lembrar dele na hora H.

Para mim ele continua bem vivo e assim vai continuar. Podem até mesmo rebaixá-lo a poeira estelar, transformá-lo em gás e espalhá-lo em qualquer nebulosa, porque com ele aprendi uma coisa da qual jamais me esqueço: do zero que a professora Janice me deu, imediatamente após descobrir a minha cola, bem dobradinha, enfiada debaixo da unha do meu polegar esquerdo, sempre deixada grande e suja, como que relaxadamente descuidada, mas apropriadamente preparada para essa finalidade costumeira, até então.

Bem, amigos, as três postagens acima foram inseridas no 45° número do meu Nuggs and Cucs Journal, juntamente com as mensagens em Power Point abaixo:

Se você deseja receber uma, duas, três ou todas essas mensagens, mande um email para mim. O meu site é o norrival@oi.com.br.

Terei o maior prazer em atendê-lo(a) e, se quiser, incluí-lo na nossa lista permanente de correspondentes.

Digo-lhe que será um auê estrondeante! Juro!

I bibida prus músicus!

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